Alcácer do Jazz é um novo Festival que nasce em Alcácer do Sal produzido pela Associação Sons da Lusofonia (ASL), com direção artística de Carlos Martins e promovido pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal (CMAS) ao abrigo do programa Portugal 2020.
Todos os eventos integrados na programação Alcácer do Jazz são de acesso gratuito mediante lotação dos locais sem necessidade de reserva prévia.
ALCÁCER DO JAZZ
A sua inspiração tem como base as várias culturas que se cruzaram e cruzam em Alcácer, reconhecendo a riqueza da sua diversidade, apostando na celebração do património comum, mostrando o que hoje se faz sem evitar o confronto vivo das linguagens distintas que refletem também distintas identidades coletivas.
Neste contexto, a Associação Sons da Lusofonia em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Alcácer do Sal e aplicando a experiência de 19 anos de organização, curadoria e produção da Festa do Jazz, desenvolveu o conceito deste evento que está a decorrer, pela primeira vez, de 6 a 15 de agosto em Alcácer do Sal e na Comporta.
Após um primeiro fim de semana com concertos de Mário Laginha, Carlos Martins e Marta Hugon, a programação Alcácer do Jazz regressa esta semana a Alcácer do Sal com concertos de Beatriz Nunes, Maria João, Salvador Sobral, Barradas-Toscano-Pereira Trio. Todos estes concertos realizam-se num novo horário, atualizado na programação disponível abaixo.
Em simultâneo, o evento Alcácer do Jazz promove momentos de encontro com a comunidade e de debate que se debruçam sobre os temas “Música e Cultura Mediterrânea”, “Matemática e Jazz” e o “Jazz nas Filarmónicas” que traz os jovens, de ambos os sexos, da música de Banda para o mundo da improvisação.
O evento Alcácer do Jazz foi pensado de forma a construir fóruns informais de debate, de gosto e de vivências, criando um sentimento de pertença a uma comunidade cada vez mais alargada e inclusiva como é prática nas produções ASL. Por isso é também de notar que a programação central dos concertos e encontros tem 50% de mulheres nos elencos. A ASL consolida assim a sua posição na questão da igualdade de género e de oportunidades ao passar das palavras à ação, algo essencial para criar um Portugal mais inclusivo.
Carlos Martins, diretor artístico do evento:
“Apostar num Festival de Jazz em Alcácer do Sal é um acto de amor e de resistência feita pela afirmação da Cultura através da apresentação da melhor música improvisada feita em Portugal. A CMAS apostou no Jazz como música de Liberdade e de elaborada e trabalhosa conexão com o momento e com as pessoas. Este é um caminho para a Cultura em Portugal. Numa altura em que os artistas em geral e a comunidade do Jazz em particular sofre tantas limitações e tantos problemas artísticos e sociais, a CMAS com a ASL souberam pensar num festival que traz grandes vozes do jazz nacional e traz pensadores que têm uma relação concreta com a comunidade local pensando em termos globais”.